Image Hosted by ImageShack.us
Friday, September 5, 2008








A cena escaldante de amor entre Maria Paula e Ferraço... Ver com atenção.. ahahhah

Duas Caras foi uma telenovela das 21h da Rede Globo, escrita por Aguinaldo Silva. A trama estreou dia 1 de outubro de 2007, no horário das 21h, na Rede Globo, substituindo Paraíso Tropical, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Seu último capítulo foi ao ar em 31 de maio de 2008, totalizando 209 capítulos.


Adalberto Rangel nasceu chamado Juvenaldo numa região pobre de Pernambuco. A necessidade de sustentar a família extensa levou o seu pai a vendê-lo ainda criança para o forasteiro Hermógenes, para ajudá-lo nos seus golpes. O garoto rapidamente aprendeu toda sorte de trapaças. Foi baptizado de Adalberto e passou a rodar com Hermógenes pelas estradas brasileiras com uma suposta máquina de fazer dinheiro, vários bilhetes de identidade e uma bela lábia.
Muitos anos se passaram quando Adalberto, já homem feito, presenciou um terrível acidente numa estrada do sul do país. Ao ver um casal morto, encontrou pacotes de dólares numa pasta, documentos e uma foto de uma moça, Maria Paula, supostamente a filha do casal, herdeira de uma grande fortuna. Neste momento, Adalberto percebeu que podia dar o seu maior golpe.
Na pequena cidade de Passaredo, Maria Paula recebeu a notícia da morte dos pais por Adalberto. A dor arrebatadora e a tristeza só encontrou consolo naquele forasteiro sedutor. Ingênua e perdida, Maria Paula aceitou o carinho deste homem, ainda que todos desconfiassem do rapaz. Em pouco tempo, ela se entregou àquele forasteiro. Casamento, sonhos, comunhão de bens, procurações. Achando que construiria uma nova família, Maria Paula teve mais uma surpresa: Adalberto roubou-lhe todos os seus bens. Da história, ficou apenas a vontade de reencontrar aquele homem para vingar-se. E um filho, que Adalberto nem sabia que tinha. Maria Paula viu-se então obrigada a tomar as rédeas da sua vida. E é em São Paulo que ela começou uma nova etapa, tornando-se uma mulher forte e batalhadora.
Adalberto, agora milionário, partiu para o Rio de Janeiro onde comprou uma construtora falida e acabou se tornando um respeitável empresário da construção civil. Para isso, deixou para trás o seu passado e mudou novamente de nome e, desta vez, também de rosto – ele não podia correr o risco de que alguém o reconhecesse. Submeteu-se a diversas cirurgias plásticas e, com a face completamente modificada, assumiu sua nova identidade: Marconi Ferraço.
Mas os vários nordestinos que vieram trabalhar na construtora e que ficaram desabrigados com sua falência, se negaram a deixar o local e encontraram apoio na figura de Juvenal Antena, chefe da segurança, que se juntou aos operários na luta pelos seus direitos. E foi num terreno baldio próximo à antiga obra que ergueu-se a Favela da Portelinha, um local onde Juvenal Antena não deixaria faltar nada para para seus moradores. Só não eram permitidas drogas e violência. Quanto a isto, o carismático líder era irredutível.
Ferraço montou a sua equipe de trabalho e associou-se ao engenheiro Gabriel Duarte e ao advogado Paulo de Queiroz Barreto, um especialista em encontrar brechas para driblar a lei. Já Juvenal ganhava cada vez mais prestígio na Portelinha e sabia que podia contar com a sua gente. Admirado, Juvenal vai se transformando aos poucos num líder acima do bem e do mal. Muitos eram gratos a ele, como a misteriosa Guigui, que chegou à Portelinha só com a roupa do corpo e recebeu abrigo; Dália, salva das drogas e promissora carnavalesca da escola de samba da comunidade; e Bernardinho, chef de cozinha graças ao curso de culinária pago por Juvenal.
Não muito longe da Portelinha, num dos luxuosos condomínios da Barra da Tijuca, mora Branca, a dona da Universidade Pessoa de Moraes, e o seu marido João Pedro. Os dois têm uma rotina feliz e formam um casal visivelmente apaixonado. Branca recebe carinho e atenção e, exatamente por isto, nunca pensou que pudesse ser traída. E é da pior forma que descobre estar enganada: pelos jornais.
Durante vinte anos, João Pedro encontrou-se com Célia Mara, com quem vivia outra grande história de amor. No passado, quando ainda eram adolescentes, ela se entregou para João Pedro e chegou até a se tornar sua noiva, mas o rapaz rompeu o relacionamento para se casar com Branca e colocar o antigo sonho de montar uma universidade em prática. Apaixonado pelas duas mulheres, ele deu um jeito de reatar com Célia Mara - mesmo ela tendo se casado com outro homem - e manteve os dois relacionamentos por vinte anos.
Num determinado dia, para agradar Célia Mara, João Pedro concordou em levá-la a um circo e ali, entre crianças e palhaços, uma bala perdida o atingiu. Célia, apavorada em meio à multidão, seguiu em uma ambulância com o amado para o hospital. Mas não havia mais nada a fazer: João Pedro estava morto. Na manhã seguinte, todos foram surpreendidos pelos jornais. Na capa, uma foto de João Pedro e Célia como se fosse ela a ilustre viúva do reitor. É assim, pela imprensa, que a família de Célia e a de Branca descobriram esta relação às escondidas e a reação de ambas foi devastadora. Branca viu a sua vida desmoronar. A brutal morte do marido e a traição durante tantos anos provocaram uma raiva avassaladora.
Apesar do escândalo, Branca e Célia Mara reconstroem suas vidas. A empresária resolve assumir a Universidade Pessoa de Moraes - da qual João Pedro sempre esteve à frente - e transformá-la em uma instituição de excelência. Para tanto, procura a ajuda de Fernando Macieira, um intelectual que conheceu em Paris, numa reunião da Unesco, e que volta ao Brasil repleto de idéias.
Já Célia Mara decide ajudar a filha que sofre de dislexia, estudando com ela para os exames, e acaba se animando e a fazer também o concurso. O que nem ela imaginava é que sua inteligência a destacaria dos outros alunos e a tornaria notória na universidade, para desgosto de Branca. O destino fará com que as duas dividam novamente o mesmo espaço e, futuramente, as atenções de Macieira.
E a filha de Branca e João Pedro, a bela Silvia, retornou para o Brasil na ocasião da morte do pai, vinda de Paris onde estava estudando. Mal sabia ela que encontraria aqui um grande amor e mais uma desgraça: Marconi Ferraço.

Curiosidades:

• Educação, racismo, luta de classes, drogas, homossexualidade, especulação imobiliária e invasão de terras improdutivas foram temas abordados nesta trama de Aguinaldo Silva, que prometeu escrever uma novela politicamente incorreta.

• O Ministério da Justiça classificou a novela, nos três primeiros meses, como "inadequada para menores de 12 anos". Mas, a partir do dia 24/12/2007, a trama foi classificada como "inadequada para menores de 14 anos". Motivo: excesso de palavrões e cenas sensuais que envolviam a dançarina vivida por Flávia Alessandra. Assim, a Rede Globo teve que mudar a novela para iniciar após as 21 horas (antes ela estava sendo exibida às 20h55).

• Vanessa Giácomo ficou grávida na vida real e na ficção. Até sair de cena, a atriz atuou grávida, estado em que se encontrava também sua personagem, Luciana.

• O nome do jovem ator Mussunzinho apareceu na abertura durante toda a apresentação da novela, mas ele nunca chegou a aparecer na trama.

• Pela primeira vez em muitos anos, e quebrando uma tradição, o último capítulo da novela foi exibido num sábado, devido ao grande número de desfechos que precisavam ser criados.


By Carla at 8:30 AM

|